17 de novembro de 2009

Minha vontade de viver é feroz....


Olá.. por aqui novamente....

Cheia de trabalhos da faculdade... e muito serviço tambem...

q calorrrrr hje meu!!!!

afff


Enfim, postandu p não perder o habito novamente..... meio sem nada p falar hje...

abraços á todos



uma quase jornalista meio desanimada.....

bjuus

13 de novembro de 2009

TV: a fascinação do público


“A Televisão dá prioridade ao componente visual, de maneira a causar fascinação ao público”p.155. É assim que se defini a importância da imagem à TV, no capítulo: Edição em TV: como contar bem uma história, do livro Edição em Jornalismo, Ensino, Teoria e Prática. Segundo autor, na TV, o telespectador aumenta sua credibilidade através das informações contidas na imagem e por informações trazidas pela palavra. Isso quer dizer, é a soma da imagem com a palavra que faz com que alguém diga: “Se apareceu na TV, então é porque aconteceu”.

O capítulo busca aproximar a teoria da prática, e realizar reflexões sobre a rotina na televisão. Editar em TV, por exemplo, é agir, decidir e escolher, escolher o certo, optar pelo melhor recorte. Tendo em vista que o jornalista deve exigir honestidade, sabendo que o papel social do jornalismo é exercer o espírito crítico e fiscalizar o Poder. Como valor da imagem na TV, o autor cita como exemplo, as campanhas políticas que realizam os comícios em palanque nas praças públicas para permitir a gravação de imagens e sons. São recursos audiovisuais estrategicamente orientados pelo profissional de Marketing. Tudo escolhido cuidadosamente para ajudar a construir a imagem do candidato.

É através do jornalismo que as pessoas podem tomar contato com o que acontece no mundo e ou no seu bairro. O desafio de todo jornalista é transformar um fato em notícia. Na TV, para causar a fascinação do público há uma série de passos importantes a serem percorridos. A televisão não é mera observadora dos fatos, existe um olhar do cinegrafista, pois a reportagem é uma história, e assim o jornalista faz escolhas, optando ou não por determinadas cenas, por um trecho ou entrevistado. A linguagem é um sistema funcional que serve para realizar a comunicação de uma mensagem, na televisão, os recursos audiovisuais são usados para transmitir essa mensagem. A escolha pela cor, por exemplo, é elemento importante na transmissão da mensagem: Cores fortes: vermelho, laranja e amarelo ouro, que mesmo em pequenas dimensões na roupa de um apresentador aparece de forma pronunciada, o que pode desviar a atenção do telespectador.
Já as roupas brancas ou claras não são recomendáveis, pois escurecem o rosto de quem está vestindo-as. Tecidos brilhantes brilham no vídeo e provocam reflexos na imagem. As roupas pretas, cinza grafite ou azul marinho dão aspecto sóbrio aos apresentadores de TV. E as listras, faixas e quadriculados ou estampas podem causar oscilações na imagem, que parecem estar em movimento, também desviando a atenção. No estúdio, outro cuidado é com jóias grandes e elementos de cor brilhantes, pois podem causar reflexos das luzes.

Outro elemento á seguir na TV é a linguagem, que para o autor, dividi-se em encrático e acrático. O primeiro é o discurso que se relaciona com o Poder, mas não de forma direta ou imediata, se tornando repetitivo, factual que legitima a dominação. O discurso acrático é o anti-hegemônio, desligado ou contra o Poder. Estas linguagens podem singularizar que determinada Mídia ocupa em relação ao Poder.
“Na verdade a edição resume-se em escolha, olhares, decisões a todo o momento,” p.161. A edição na TV é o recorte necessário para que a notícia seja transmitida e, principalmente, compreendida pelo público. E os gêneros jornalísticos dividem-se em informativo: é a expressão de um fato novo (a notícia) e o gênero opinativo, que omite o juízo de valor.

Não há uma regra fixa em relação ao modelo de telejornalismo, porém a TV brasileira baseia-se no modelo norte-americano. Isso quer dizer, uma matéria com 1m30seg. de duração, maior ou menor de acordo com importância do assunto. Normalmente constituída de off, passagem ou boletim do repórter e as sonoras com as falas dos entrevistados. “Em síntese: uma matéria jornalística em TV é uma história contada em pouco mais de um minuto. E o telejornal é a sucessão de todas essas histórias”, p.163.

Se tratando da edição, principal tema do artigo, é definido como a maneira de montar a história que o repórter vai contar em sua matéria. O editor recebe o material do repórter e analisa, ouvindo e olhando tudo o que está gravado, assinalando os pontos mais importantes. Depois dessa decupagem do editor, inicia a edição em si. Grava-se o som e depois cobra-se o que está sendo dito em imagens. A TV com seu caráter ágil e instantâneo, informa ou conta a história enquanto ela ainda está acontecendo, por este motivo, é normal a escassez de tempo para o fechamento do material. Por isso, os profissionais de TV devem agir rápido, decidir a todo o momento e não perder tempo com dúvidas ou hesitações.

Uma boa dica é o entendimento que deve existir entre os profissionais. O repórter e o editor, para que o telespectador não seja prejudica depois com uma matéria incompleta ou mal editada for ao ar. Já o repórter e o cinegrafista também devem ter um bom entendimento e organização do trabalho. É função da TV decifrar os jargões e passar tudo para a linguagem de massa, que possa ser entendida por todos telespectadores, isso é o que está exposto no manual de telejornalismo da SBT, que se assemelha ao da GLOBO, quando se trata de audiência. Neste processo, há a responsabilidade de fazer boas escolhas, não esquecendo que sempre o interesse público está em primeiro lugar.
Por fim, a TV e o telejornal promovem como mediadores a construção da realidade nacional, ofertando uma experiência coletiva singular e cotidiana que podem gerar múltiplas representações do Brasil e de suas identidades, (Becker, 2005, p. 09), apud p.164.

Resumo do artigo Edição em TV: Como Contar bem uma História
De: Flávio Porcello
Em: Edição em Jornalismo: Ensino, teoria e prática – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.
De: Ângela Felippi, Demétrio de Azaredo Soster, Fabiana Piccinin e outros.
Texto apresentado na disciplina de telejornalismo da Universidade de Santa Cruz, no curso de jornalismo.